E não foram poucos os que marcaram lugar no pavilhão do Centro Recreativo e Cultural 22 de Junho, em Amor. Antecipadamente, as mesas foram preparadas para 200 comensais certinhos para as 196 reservas existentes. Estava, assim, garantida casa cheia para um evento que já não se realizava há quatro anos, culpa da pandemia de covid-19.
Há quem lhe chame o almoço das marchas. Mas estas tiveram o destino que todos conhecemos e que foi acelerado pelos confinamentos e falta de marchantes. Vai daí, começou a ficar no ouvido o "Bacalhau à Marchante", o prato que fazia as delícias de quem participava nesses almoços para ajudar o grupo das Marchas de Amor. Agora, já não existem as Marchas, mas ficaram as pessoas e, com elas, a vontade de regressar às tarde de convívio como se faziam naquele antigamente tão pertinho.
Uma das pessoas que esteve à frente da organização deste dia foi o Luís Gaspar Duarte. "O objectivo é angariar fundos para o clube da terra", justificou-nos. Mas também ouvimos o Hugo Pereira, presidente da colectividade que privilegiou outra razão: "interessa-nos mais juntar as pessoas a conviver à volta de um prato que nos traz memórias boas de anos recentes". Pois, as marchas já não marcham há quatro anos mas, nos marchantes, ainda existe a vontade de se juntarem. Ao fim e ao cabo, a iniciativa do evento foi deles e eles é que organizaram quase tudo, mesmo que o Luís diga, modestamente, que a iniciativa é da direcção. A direcção do clube deu uma mãozinha. Ou várias.
Para quem esteve presente, o tempo e o dinheiro foi bem empregado. Os 15 euros da inscrição foram uma pechincha pelo menu que era oferecido: entradas à discrição com moelas e morcelas, uma sopa à lavrador bem recheada de carne, o rei bacalhau, frito, com cebolada e batata frita às rodelas, sobremesa, bebidas também à vontade do cliente e, no fim, um café e filhós. Queriam mais do que isto para uma tarde bem passada? Então, ora tomem: convida-se o Rancho Folclórico Flores do Lis e está o cardápio completo. Quem não foi, foi isto que perdeu. Temos pena! Mas prometeram que, para o ano, há mais.
Todo o dia
Sede do CRC, em Amor
O Centro Recreativo e Cultural 22 de Junho, de Amor, foi fundado informalmente no dia 22 de junho de 1975. O seu registo oficial foi feito no dia 11 de julho de 1975 e a publicação dos seus estatutos em Diário da República verificou-se em 10 de fevereiro de 1976.
Todo o dia
Sede do CRC 22 de Junho
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